Parece Não Ser Possível Que Tudo se Altere como num Cenário

Ainda chegamos a londres com as propagandas de SidneyFiquei pensando , antes de ligar para a Sissa, que ela tem uma vida agora e não sei se ainda podemos continuar vivendo como antes. Restam , inacabados, 4 5 5º. Volumes da Tetralogia de Yukio Mishima, que ficou parado como se fosse uma espécie de férias ; faz dois dias que não sou procurado; porcuro mas sinto , na tela , que ela tem pressa. Eu não tenho pressa alguma. Olhei para ela antes que ela me visse e sua expressão era concentrada, claro, mas tão séria que quase disse à André:a “melhor irmos embora “. Depis pensei melhor e acabi de entrar no escritório . Tudo deve ter durado um centésimo de segundo e isso é a minh a velocidade acostumada. Depois disso ela era outra. Sou Papai. Ela é Filha. Agora ela era Diretora e estava no meio da aula de inglês. Ela disse para nos encontrarmos mais tarde, na casa dela. E concordamos , sem pensar, e fomos andando , saindo, e ficamos com vergonha de irmos para o meu ex apartamento de anos e anos .

A Grande BArreira de Corais

Estamos, finalmente, no fim. Passamos por cima da grande barreira de corais. Com o tempo bom. Você pode ver de tudo enquanto pssa, sempre lentamente, uma barca sem quilha. Por isso, ela só sai quando o mar está manso. E eles tem tudo sob contgrole, radares , linhas de demarcação , com boias, difícil dizer a quantidade de informações que o barco precisa ter para navegar num dos grandes patrimônios da humanidade. Uma vez estivemos em Bonito e pudemos ver , de um lado, o cuidado dos grupos de judeus , formados pelo exército da pátria deles e em férias em Bonito, contrastyando com o tempo das excursões rodoviárias, pagas à prestação. Não é preciso falar muito. Mas na grande barreira muito brasileiro já saiu preso, foi indiciado, teve que gastar uma grana para poder ir embora e ser “ persona non grata “ no país.A lista envolve governantes, deputados , senadores , juizes, novos ricos , etc. Não poderá ir , nunca mais, à grande barreira. Fiqei impressionado, aqté porque não há alarde. Você vê a pessoa colocar a mão por baixo, pegar uma coisinha, ser retirado do lugar onde estava.Você não a vê depois Andrea chora . Eu também, porque o milagre da vida e das coisas é algo que ainda não chegamos ao ponto de compreender. Não há como entender o giro do mundo e como ele prepara suas coisas. Somos inferiores, pequenos, menores. Depois assistimos umas coisas interessantes, filmes diversos , palestras onde pouca gente ficou. Hoje vamos embarcar para Londres. Vamos visitar o casal KLM e tenho sentido muita saudade da minha filha. I miss Sissa.

Aust´rlia

Já estamos saindo de papeti , parte da polinesia francesa, como se conhece. O idioma é frances, mas há, agora, no hemisfério sul, muito mais americanos e japoneses . Os brasileiro foram embora. Pena, mas era apenas um disfarce do governo. Eles não pertencem a classe alguma. Antes de ontem pudemos nadar juntos. O esquema no barco, posso dizer agora que é um navio, até porque leva alimentos , ferramentas, estoques , todo, entre as ilhas. Parece ser uma coisa ótima para os donos e para quem encomenda. A rigor, a Austrália tem esse serviço no ano todo, para qualquer lugar, dependendo da necessidade para definição do tipo de bar. Este pertence a uma família. Almoçamos, Jantamos todos juntos : pai, mãe, filhos, dois funcionários , nós. A comida é igual . O Barco foi reformado para obter umaquilha mais funda , em formato traingular , um triângulo mais leve e fundo . A parte de baixo dele, que é todo em aço, leva o combustível em tanque4s pequenos , comandados por um computador e seu back up. À medida que o nível desce o computador tira de um lugar e iguala com os outros. O nível de l astro do barco é impecável :pouca coisa em cima, muita coisa na linha d´água e peso no fundo . Enfrente melhor os canais, as mudanças de rota , os tipos de carga, que vão abaixo do piso central do deque, mais ou menos um caminhão carregado até o gradil. Coisa inteligente. E foi feito na Austrália , projetado pelo próprio dono e capitão e sua família. Pude mergulhar com ele , nós dois numa jaula e ele foi me explicando a coisa toda. Permitiu filmar . De Papeti iremos para Ilhas Maurício . Mesma coisa. Enquanto estivermos na praia, eles estarão revisando o barco calibrando os instrumentos, acompanhando a descarga e a carga . Depo s vou saber que também podem levar carga frigorificada. Basta acionar os equipamentos com serpentinas que poderão envolver toda a parte de carga. O comandante me disse que todos pensam que em todo lugar que tem mar é possível pescar. Mas, pescar depende da existência de peixes, alimento na água, cursos que o mar faz, correntes, temperatura , etc. e algumas ilhas do próximo hemisfério não conseguem certos tipos de peixe. O turista quer o que ele quer. E paga por isso. E os hotéis pagam também. E o nosso barco ajusta sua vida para poder conseguir coisas desejadas. Bom preço. Bom serviço. Bons negócios. Lemb rei do Brasil.Também me explicou que alguns dos luugares onde antes eram encontrados todos os tipos de peixe, foram baixando a produtução, ou por exceso de pesca, em outros lugares por poluição, outros ainda pela diminuiçõao da acidês da água. Vocês está navengando e cansa de ver todo tipo de peixe morto. Em cada situação assim ele captura um tantop de água, becha o recipiente, verifica latitude e longitude e coloca uma etiqueta com isso, dia, mês, ano, hora, temperatura. E me explica que tudo isso irá para Sidney. Mas agora , já terminou a viagem e até é de madrugada. Ele volta a pegar a linha da direita , que fará o resto do continente e terminará emSidney, onde tudo começou. Estamos todos muito emocionados. Despedir daquele pessoal é uma coisa difícil , mas é como a vida é: descemos do barco, nossas mlas são levadas a um carro que nos espera e nos leva ao apartamento . Acho que falei até pouco, acho que nunca iremos nos esquecer, acho que choramos de emoção um pouco mais do que estávmos estocando em lágrimas , as sencação é de dejavu para todos.Mas amanhã vou me sentir mais feliz.

dias lentos , curiosos, felizes

Então eu fiz tudo o que precisava fazer. Sissa me pediu para morar m londres, porque o marido ( ela falou assim ) vai ficar um tempo em estágio na área de Heatrow ; eles querem morar lá. Ele me ligou e falou tudo antes. Pra mim, beleza , o cara é meu amigo e a Sissa precisa ser feliz. Disse pra Sissa ficar com o pessoal de Londres e aprender o trabalho que é feito por lá, basicamente de logística , porque quero que ela seja minha sócia e quero que ela trabalhe e tenha vida própria . Ela chorou na telinha . Eu também, mas não tinha outro jeito de falar de coisas racionais , misturadas com coisas sedentimentais , sem usar a boca. Então eles vão se mudar para londres. Maridão poderá continuar usando o apartamento em Sidney, quando precisar . Eu pretendo viver com a Andrea e sentir como é isso com uma pessoa calma, que fala normal, anda normal é esperta, alegre, maliciosa e tudo o mais do que gosto. Então mudaramse as coisas e a Andreaalugou um veleiro, tripulação e tudo , para dar uma v olta no continente , com direito a paradas bacanas e já estgamos no 2º. mês navegando, parando num lugar ou noutro, ou quando vai rolar um ciclone , que tem essa coisa de ser comum ,ainda, nesta época, no sul . Aí se estaciona a nave. Tudo fica bem amarrado . Em alguns lugares existem cavernas natgurais, onde o pessoal já colocou pneus de trator nas laterais e o barco fica preso . Tem o helicóptero que vem pegar a gentge e nosa leva para outro lugar e nem chegamos a ver o tamanho da briga. Só depois dá pra ver que a coisa foi séria . Mas são profissionais e voltam com tudo o que é necessário para arrumar o prejízo . É normal para um continente onde as coisas não são normais . Diferenças climáticas enormes, locais lindos ao lado de desertos que não entram na mente . Vale muito estar com Andrea. Tem sido uma coisa de amor leve , penetrante, fácil , bem suave. Conversamos sobre tudo o dia inteiro, menos sobre a empresa e as famílias,k porque são enroladas mesmo e a Sissa , porque ão cabe no momento em que vivemos. Nadamos, brincamos, tem um pessoa l que toma conta da gente por causa dos tubarões. Megulhamos e vemos coisas lindas , mas não consigo entrar em cavernas . Rola um pânico , mesmo com o cara amarrando a gente a ele e falando tudo pelo capacete . Fui uma única vez. A Andrea vai em todas e volta fascinada e tomando o meu pelo , mas eu durmo ou leio, ou falo com o Pedro ou falo com o Sergio, e a vida escorre pouco a pouco . Sinto amar a Andrea ...